quarta-feira, 30 de março de 2011

Uma parceria com sabor e aroma de vinho!!!

O Fusion à Manger fechou recentemente uma parceria que com certeza renderá bons frutos...

Cada vez mais o mercado de vinhos tem crescido em todo o mundo e  em Natal não haveria de ser diferente, assim como o gastronômico, que a cada dia ganha novos apaixonados. E para essa harmonia ser ainda mais perfeita, nada melhor do que deliciar-se com uma boa comida na companhia de um bom vinho. Cada vez mais esse é um dos prazeres mais apreciados pelos amantes da boa mesa e até pelos menos experientes, mas não menos aventureiros, que adoram experimentar e descobrir.

Os vinhos que são harmonizados em nossos jantares abertos ao público, serão fornecidos pela empresa LigZarb Distribuidora de Alimentos e a Casta Real Representações numa parceria que visa oferecer mais qualidade e requinte aos nossos serviços e assim nosso cliente poderá desfrutar cada vez mais da harmonia que existe entre um bom vinho e uma boa comida e desvendar novas sensações que são naturalmente provocadas nesse mágico encontro!






sexta-feira, 25 de março de 2011

Fusion à Manger reúne estilos diferentes de gastronomia...Chef Adriana Padilha criou empresa para atender como personal

Nessa postagem de hoje trago uma parte da matéria publicada ontem, dia 24, no Portal Deguste, da Revista Deguste, gastronomia potiguar, e aproveito para agradecer a todos aqueles que tanto me apoiam nesse meu recomeço profissional, aos diretores da revista o Luís Benício e Washington Rodrigues, ao repórter Thyago Macedo e ao fotógrafo Canindé Soares.
A matéria sairá na edição de abril da revista e ficou muito interessante, retratando bem o trabalho que eu tenho desenvolvido no Fusion à Manger, tentando sempre misturar com muito criatividade o que há de melhor nas culinárias espanhola, asiática e é claro nordestina.
Espero que gostem e acessem o portal para ver a matéria na íntegra, através do link:



Fusion à Manger reúne estilos diferentes de gastronomia

Chef Adriana Padilha criou empresa para atender como personal

  24/03/2011 às 16:31  
Fotos: Canindé Soares / Deguste

Filé com cogumelos trufados em duas texturas, parrillada de verduras, queijo de cabra e compota de tomate picante

O serviço de personal chef tem sido desenvolvido de uma maneira diferenciada pela chef potiguar Adriana Barros Padilha. Com experiência e formação internacional, ela voltou para Natal e criou a empresa Fusion à Manger. O objetivo é levar a alta gastronomia para casa dos clientes, com jantares e pratos personalizados.

Adriana se especializou na Espanha e trouxe culinária mediterrânea na bagagem

Adriana retornou da Espanha em setembro do ano passado e, em outubro, lançou o Fusion à Manger. De acordo com a chef, seu trabalho consiste em preparar pratos exclusivos e apresentá-los durantes os jantares. “Dessa forma, os clientes passam mais glamour para os convidados, por ter um chef dentro de casa, unicamente para aquele evento”, explica.
Formada em farmácia, Adriana Padilha atuou na área por oito anos. No entanto, em 2007, ela descobriu que a culinária estava no sangue e não poderia fugir do destino. “Minha avó e minha mãe são doceiras e eu cresci nesse ambiente, mas nunca gostei. Até que conheci a chef Lucia De Carli, no Rio de Janeiro, e decidi estudar gastronomia”.

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quarta-feira, 16 de março de 2011

Viva a liberdade de criar...Viva a liberdade da Fusion Cuisine!

       Desde que comecei a estudar e me dedicar ao mundo da gastronomia sempre fiquei imaginando como os grandes chefes faziam para criar pratos de autoria própria, sem simplesmente estarem copiando ou repetindo as receitas já conhecidas, afinal de contas, praticamente nada é novidade nos dias de hoje.
      Já li alguns livros que traziam a metodologia de como pensar e idealizar novos pratos, trazendo as metologias mais tradicionais e que de fato funcionam, como as tabelas que consideram as frutas e verduras da estação, os contrastes de doce, ácido e azedo, as diferenças de temperatura e texturas e a partir da identificação desses elementos, vai-se moldando o perfil do prato com os produtos selecionados e que   desejamos trabalhar.
       Mas como eu comecei a cozinhar de forma completamente autodidata e foi assim que aprendi muito do que sei, resolvi seguir meus instintos sem me preocupar tanto com a burocracia. Claro que a técnica e a metodologia são importantes, mas para um bom cozinheiro, o paladar sensível e apurado, o conhecimento dos aromas e o bom senso valem, as vezes, muito mais.
      Todos nós amantes da boa mesa geralmente começamos a cozinhar seguindo os velhos livros de  receitas, inclusive aqueles escritos à mão por nossas avós, trazendo na maioria receitas regionais, outras clássicas e mais tradicionais, até decidirmos que é hora de avançar e ser mais ousado e então começamos a comprar as revistas da moda e livros de grandes chefes. É chegada a hora de aventurar-nos num mundo mais contemporâneo, mais desprendido dos antigos conceitos da cozinha clássica, um mundo onde através da mescla de diferente sabores e aromas se encontra o prazer de novas sensações gustativas. Nele descobrimos misturas muitas vezes estranhas e inusitadas, misturas essas que quando usadas com bom senso, traduzem exatamente a liberdade do que é a Fusion Cuisine, onde o importante é encontrar equilíbrio e harmonia, mesmo que estejamos usando produtos extremamente diferentes e de origens opostas do globo.
       Um dos chefes contemporâneos que mais admiro é o Juan Mari Arzak Arratibel, dono do restaurante Arzak no país Vasco, pois ele tem um pensamento extremamente livre na hora de criar seus pratos, mas sempre mantendo suas origens e identificação com o que realmente admira na cozinha de seu país. Eu costumo acompanhar as criações e pensamentos desse chefe e sempre me impressiono com a capacidade que ele tem de transformar o simples em algo incrível, e como ele costuma dizer: "Para cocinar un huevo hay que tener cabeza".
       Arzak demonstra ter em mente exatamente a visão da Fusion Cuisine que mais me inspira, a da liberdade e isso fica muito claro quando ele diz: "La cocina de hoy dia se muestra más dinámica y abierta que nunca y no como una mera colección de rígidas normas." ou ainda "lo que intento mostrar en mis recetas  son toques de gracia en sus elaboraciones o en los ingredientes - exóticos o cercanos-, pero en todo caso singulares, o mostrando combinaciones divertidas, muy actuales y con cierta dosis de atrevimiento". Os ditos de Arzak traduzem bem o que devemos seguir e pensar para criar novos pratos, novas receitas e novas misturas, que o grande segredo está em entender que na cozinha é proibido proibir, não existem normas congeladas no freezer e que há de haver alegria e imaginação e se juntarmos tudo isso em nossa mente, seremos capazes de fritar o melhor ovo do mundo!!!


Carpaccio com creme de membrillo (marmelo) e vinagrete agridoce
Para 4 pessoas:
300g de carpaccio, 150g de marmelada (doce de membrillo), 4 colheres de creme de leite, 1 batata cozida, 2 colheres de compota de maçã s/ açúca (é só cozer a maça ralada ou bem picada até adquirir a consistência de compota), 1 colher de pimenta branca, água e sal. 
Para a vinaguete: 6 colheres de azeite de nozes (pode ser qualquer azeite de sementes, com de gergelim por exemplo), 1 colher de vinagre de vinho branco, 1 colher de pimenta rosa, 3 pepinihos em conserva finalmente cortados, 20 g de azeitonas pretas picadas e sal.
Decorar com umas lascas bem finas de Grana Padano e sal de mar.

Misturar a marmelada com o creme de leite, a batata cozida e triturada e a compota de maçã. Aquece a mistura e bate até ficar homogêneo. Quando a mistura estiver morna, estende-la sobre as lâminas de carpaccio e enrola como canudinhos.
Bata ligeiramente o azeite com o vinho e o vinagre, adicione a pimenta rosa, os pepininhos e as azeitonas, dá o ponto de sal e reserva. Coloque os rolinhos de carpaccio de forma bonita no prato alinhando com o vinagrete e ao redor do prato, disponha as lascas do queijo e o sal de mar.

Abrobrinhas recheadas de carne, cogumelos e pistachos com molho de milho crocante
Para 4 pessoas:
150g de carne moída, 100g de carne de porco moída, 1 cebola, 150 g de cogumelos, 2 dentes de alho, 50 g de pistachos sem casca e picados, 3 abobrinhas cortadas em lâminas no comprimento, 50 ml de azeite, 2 colheres de queijo mascarpone, sal, pimenta e folhinhas de manjericão picadas.
Para o molho de milho: 6 colheres de óleo de milho, 50 g de grãos de milho amarelo seco cozidos, 1 colher de milho seco cozido e depois frito e crocante, 4 colheres de suco de laranja e sal.

Picar finamente as cebolas e saltear lentamente no azeite (reservando duas colheres), quando estejam transparentes, adicionar as carnes moídas, refogá-las e adicionar o manjericão picado, sal e pimenta. Deixar que se coza uns minutos em fogo vivo. A parte saltear brevemente os cogumelos com o alho e juntá-los à preparação anterior. Juntar os pistachos e o queijo no final do cozimento misturando bem. Deixar reposar uns instantes.
Laminar finamente as abobrinhas com a pele e dispô-las em forma de cruz; no centro dispor o recheio e juntar as pontas sobre si mesmas, formando envelopes.
Para o molho: triturar o milho cozido com o resto dos ingredientes ( só não os grãos fritos, que são para decorar) e montar batendo em banho maria ou num termomix. Passar num coador bem fino.
Passar os envelopes de abobrinha numa frigideira ou prancha quente com o resto do azeite até dorá-los. Montá-los delicadamente no prato jogando o molho sobre e ao redor dos envelopes, juntamente com os grãos de milho fritos e crocantes. 

terça-feira, 1 de março de 2011

Tapas para todos os gostos e o tradicional Arroz com leite espanhol...

       Na última quarta-feira o Fusion à Manger promoveu seu segundo jantar com sotaque espanhol no espaço Celebration Recepções, nem tanto pelas preparações em si, mas principalmente pelo estilo de ser servido, oferecendo um menu degustação de tapas. As tapas, típicas da Espanha, originalmente são comidinhas como as de nossos botequins servidas em pequenas porções, mas hoje em dia ganharam versões modernas e muitas vezes luxuosas e assinadas por grandes chefes.
       A degustação começou com os chamados chupitos, tapas servidas em pequenos copinhos. O primeiro foi um tartár de Atum com guacamole e nachos, por sinal os tartares de pescado formam um par perfeito com a guacamole mexicana, sendo uma comidinha super fresca, de sabor marcante e refrescante. O segundo chupito foi um coquetel de camarão criado pela chef, com uma mistura doce, salgado e picante. O coquetel levava um toque salgado da azeitona preta, com o adocicado do kani e da manga, um toque ácido dos tomatinhos e picante de uma maionese caseira com mostarda Dijon e mel.


      O segundo prato veio misturando uma tapa bem mediterrânea e outra mais oriental: uma abobrinha grelhada com tomate concassé, queijo feta e tapenade e um tempurá de berinjela com mel, hortelã e gergelim. A tapa de abobrinha fica muito interessante, pois contrasta o frescor do tomate, temperado com um bom azeite extra virgem e manjericão fresco com o sabor marcante do queijo. Por sinal o queijo feta é uma das iguarias gregas, muito presente nas saladas e em outros pratos típicos, é um queijo feito a base de leite de ovelha (70%) e queijo de cabra e o tapenade, pasta a base de azeitonas pretas e anchovas, também muito típico da Grécia, trás o sabor salgado da combinação. Já a berinjela fica super crocante por fora e muito macia por dentro e a combinação de mel com hortelã e gergelim é especial, além do toque dado pelo maçarico pra caramelizar.

O terceiro prato veio com três especialidades, sendo dois deles o que chamamos de montadito, que são as tapas servidas sobre base de pão. Uma delas com sabores tipicamente nordestinos, foi o pão de macaxeira com carne de sol na nata, queijo coalho, crisps de cebola roxa e mel de engenho, que deu um toque surpreendente ao montadito; outro que trouxe os clássicos profiteroles recheados com nossa típica carne de caranguejo e falso caviar de shoyu; e por último um montadito sob pão italiano, com aspargos e creme de ovos e anchovas, muito típico da região de veneza e que conheci quando estava visitando essa belíssima cidade. 

A sobremesa foi um típico Arroz com leite caramelizado com abacaxi grelhado. A receita típica desse arroz vem da região da Cantábria, que tem uma rica indústria leitera e é claro, muitas receitas tradicionais usando o leite, mas é um doce apreciado em toda a Espanha. Diferentemente do nosso arroz doce, o arroz com leite é muito cremoso e aromático, e ficou muito bem acompanhado com a acidez do abacaxi.


ARROZ COM LEITE CARAMELIZADO:

110g de arroz, 80g de manteiga, 1 pau de canela, 1 vargem de baunilha aberta, 1,5 L de leite, 70 g de açucar e casca de um limão e de uma laranja.

Ferver o leite e adicionar a canela, a baunilha, as cascas e o arroz, mexendo sempre para não pegar, por no mínimo 2h e meia em fogo baixo. Passando esse tempo, juntar a manteiga, o açúcar e mexer até dissolver bem. Cozinhar por mais uns 10 minutos, sem parar de mexer. Retirar a canela e as cascas. Deixar esfriar e manter em refrigeração de preferência de um dia para o outro, assim absorver mais o leite e os sabores. Para finalizar, penerar açúcar glace e maçaricar ou por num gril, para formar o caramelo crocante e contrastar com a cremosidade do arroz.


       Mais uma vez o grupo que se juntou para a degustação estava super animado e num clima pra lá de agradável. Todas as comidinhas foram muito apreciadas pelos 19 convidados e os vinhos servidos, Terralis Shiraz/Malbec e Terralis Chardonnay Chenin Blanc acompanharam muito bem as preparações.

André Sudário e Renata Sudário e Sudário Jr. e Claudia Sudário
Bruno Levenhagen e Bruna Gosson

Reginaldo Aquino e André Souza


Tatiana Noronha, Elizângela Mulatinho, Socorro Cunha, Luanna Freitas, Jane Souza, Tetê Pessoa e Lu Vital


E mais...Ohara Fernandes, Miriam Padilha e Matheus Silveira e Catarina Cruz